
No caso de trovoadas, todas as secções de luzes devem ser ligadas com o fim de facilitar o escoamento da corrente para a terra sem passagem pelos motores. Este procedimento conduz ao benefício do circuito dos motores.
O Prof. Manuel Vaz Guedes, docente da FEUP, no seu artigo de História – Pára-raios, Publicado na revista ELECTRICIDADE, nº 366, pp. 120 – 121, Maio de 1999:
“A utilização do pára-raios foi-se disseminando, embora envolvida em polémica. Só um número restrito de pessoas tinha conhecimentos de Electricidade que lhe permitissem compreender as vantagens da aplicação de um pára-raios; por isso, foi grande a relutância do cidadão comum em aceitar que fosse colocado um pára-raios numa casa vizinha à sua, o que criou trabalho para os tribunais. Em torno da expressão sincera de uma fé religiosa, tinham-se desenvolvido crendices sobre a influência do som dos sinos na evolução da trovoada: o som dos sinos (objectos consagrados) afastava a trovoada (manifestação diabólica). Embora esta superstição tivesse custado a vida a alguns sineiros em momentos de trovoada, o costume estava arreigado na vida social da época, e, por isso, alguns membros da Igreja estavam entre os que, servindo-se de maldições, de anátemas e de distorcidas interpretações das Escrituras, se opunham à utilização dos pára-raios”.
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